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Empresas devem ampliar relatório ESG com informações contábeis

Foto do escritor: Filipe Casellato ScaboraFilipe Casellato Scabora

O Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) divulgou um relatório indicando que 96% das 95 maiores empresas de capital aberto no Brasil, que compõem o índice IBrX 100, já publicam documentos com práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

No entanto, a partir de 2025, será exigida a divulgação de diversas outras informações relacionadas aos aspectos ESG que ainda não estão completamente incluídas nos relatórios de sustentabilidade atuais.

 

De acordo com a pesquisa Panorama das Divulgações de Relatórios de Sustentabilidade no Brasil - Edição 2024, 86% das companhias de capital aberto publicaram seus relatórios de sustentabilidade em 2024, com base nos dados do último exercício.

 

O relatório de sustentabilidade é um bom ponto de partida, pois se propõe a medir, divulgar e buscar asseguração. Mas sua materialidade é diferente do que será exigido pela nova norma”, diz Sebastian Soares, presidente do Ibracon.

 

A Resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº. 193, de 20 de outubro de 2023, autoriza as empresas de capital aberto, fundos de investimento e securitizadoras a adotar voluntariamente o padrão internacional do IFRS S1 e S2 para a elaboração e divulgação de relatórios de informações financeiras sobre sustentabilidade.

 

Já a partir de 2026, a adesão aos padrões CBPS 01 e CBPS 02 (correspondentes no Brasil aos IFRS S1 e S2) será obrigatória, como já tivemos a oportunidade de abordar anteriormente (aqui).

 

A matriz de materialidade dos novos relatórios contábeis difere das atuais exigências: na sua preparação e definição da estratégia ESG da empresa, será essencial envolver diversos stakeholders, como clientes, fornecedores, representantes da sociedade civil e investidores, entre outros.

 

A expectativa é de que, em alguns anos, as divulgações de sustentabilidade e as demonstrações contábeis possam convergir em um único documento.

 

Outro desafio identificado pelos pesquisadores é o prazo para a publicação desses relatórios: apenas 8% das empresas conseguiram publicar dentro do prazo que será exigido no futuro.

 

A pesquisa também revelou que 74% dos relatórios foram submetidos à asseguração ou verificação, sendo que 72% destes passaram por auditoria independente registrada na CVM.


A partir de 2026, o escopo de asseguração será considerado “razoável”, exigindo que as empresas contratem uma auditoria completa das divulgações, dos controles internos e dos testes.


A equipe BSA preparou um material especialmente dedicado a esse tema. 

 

👇 Ficou com dúvidas? Comente abaixo ou entre em contato conosco para saber mais!



 

Com informações do Valor Econômico.

 
 
 

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